Tu, que vens tão lentamente
da inacessível terra em que nascem os rios
e desenham-se as flores mais raras
e gravam-se as músicas que a solidão toca
e guardam-se os olhos da felicidade,
podes chegar mais cedo?
É que nem sei dançar,
terei ainda de aprender contigo.
É que te espero para
o sorriso mais largo,
para o eu-te-amo
mais sincero e necessário,
para dormir no colo
por toda uma tarde,
para a realidade
que faça inveja ao sonho.
É que te espero.
Mesmo sem saber se és paz,
se és revoada,
se és estadia,
se és fim de tarde,
manhã de frio ou
alta madrugada,
desde já, amo-te.
Raul Albuquerque
02/04/2013
Muito fofo! HAHAHAHA me mate por esse comentário!
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