Bem-Vindo ao Estação 018!
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
tudo
todos os tudos que me cabem
já não cabem na caixa
e transbordam - no bordado
do forro.
e fui à forra
forjando verdades
verdes de tão maduras
mas mais duras que
o concreto teto do sonho.
e na morte já morta
de cansaço no regaço
da dor que sem dó
parte da parte bela do
passado mal passado
e construído na contraída
aspiração.
respiração ofegante
na ida causticante ao sonho
que cansa da dança inexperiente
no torso indecente da imagem
sem margem nem moldura
imersa na candura da pureza
sem certeza do futuro
duro e escuro.
Raul Cézar de Albuquerque
28/02/2013
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