Bem-Vindo ao Estação 018!


Seja bem-vindo ao "Estação 018"! Um blog pouco reticente, mesmo cheio destas reticências que compõem a existência. Que tenta ser poético, literário e revolucionário, mas acaba se rendendo à calmaria de alguns bons versos. Bem-vindo a uma faceta artística do caos... Embarque sem medo e com ânsia: "Estação 018, onde se fala da vida..."

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Uma tristeza indecifrável...

Falando de amor do meu jeito...



Ainda que meu hipocampo
Realize o absurdo de apagar-te,
Sempre estarei lembrando
Que tu és a minha e eu sou a tua parte.

A parte que surgiu bem distante
Da parte que é inteiramente nossa.
Esta parte que nos daremos logo adiante
Para que separar-nos ninguém possa.

Mesmo que meu cérebro te delete,
Minha alma não poderá te esquecer,
Ela sempre fará com que algo me afete,
Quando eu tentar ser feliz ser você.

Pois é impossível ser feliz sem sua existência,
Sem sua fala sincera, sem seu olhar.
A felicidade é impedida pela minha carência,
Minha carência de ter-te e te amar.

Uma tristeza indecifrável tomará a minha vidinha,
Esta vidinha que nunca melhorou e sempre me acometeu.
Toda vez que eu lembrar, que tu não fostes minha,
Ou pior, rememorar que eu nunca fui teu.


Raul Cézar de Albuquerque
02/01/2012

2 comentários:

  1. Um amor platônico?
    Ou um amor não correspondido?
    Sozinho na dor.
    Onde fica o prazer de amar?
    Onde estará a vida em seu poema?
    Sua vida ou simplesmente imaginação?
    Interessante.
    Parabéns...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Embora o nosso querido Freud discorde, só imaginação!

      Excluir