Ainda que
meu hipocampo
Realize o
absurdo de apagar-te,
Sempre
estarei lembrando
Que tu és
a minha e eu sou a tua parte.
A parte
que surgiu bem distante
Da parte
que é inteiramente nossa.
Esta
parte que nos daremos logo adiante
Para que
separar-nos ninguém possa.
Mesmo que
meu cérebro te delete,
Minha
alma não poderá te esquecer,
Ela
sempre fará com que algo me afete,
Quando eu
tentar ser feliz ser você.
Pois é
impossível ser feliz sem sua existência,
Sem sua
fala sincera, sem seu olhar.
A
felicidade é impedida pela minha carência,
Minha
carência de ter-te e te amar.
Uma
tristeza indecifrável tomará a minha vidinha,
Esta
vidinha que nunca melhorou e sempre me acometeu.
Toda vez
que eu lembrar, que tu não fostes minha,
Ou pior,
rememorar que eu nunca fui teu.
Raul Cézar de Albuquerque
02/01/2012
Um amor platônico?
ResponderExcluirOu um amor não correspondido?
Sozinho na dor.
Onde fica o prazer de amar?
Onde estará a vida em seu poema?
Sua vida ou simplesmente imaginação?
Interessante.
Parabéns...
Embora o nosso querido Freud discorde, só imaginação!
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