queria eu beijar-te a testa e dizer "dorme bem, moça"
mas, vem cá, vamos conversar
tem uma lua lá fora louca para ser vista
as estrelas estão lá também
não me diga adeus tão fácil
não me diga nada
permita que o sol leve minhas flores
aguarde uns dias mais
contactei uns ventos para te acordarem
de segunda a sexta
dispensei-os no fim de semana
porque eu prefiro te acordar pessoalmente
quero fazer isso todos os dias
na verdade
todos os dias e todas as noites
quero te olhar um boa-noite
e te beijar um bom-dia
[Raul Albuquerque 27/09/2014 23:54] Boa noite, moça!
Raul Cézar de Albuquerque
27/09/2013
Bem-Vindo ao Estação 018!
sábado, 27 de setembro de 2014
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
[sonar]
em lá
acabamos nosso dueto
tom de distância abissal
dissemo-nos adeus
como quem mutila a carne
e lacera algo de coração na garganta
as pessoas passavam
o tempo passava
e eu não queria ser passado
- era infantil a vontade
de terno me eternizar
em teu prontuário
em lá
acabamos nosso dueto
um dó grave do piano fechou as cortinas
apagaram-se as luzes
Raul Albuquerque
10/09/2014
acabamos nosso dueto
tom de distância abissal
dissemo-nos adeus
como quem mutila a carne
e lacera algo de coração na garganta
as pessoas passavam
o tempo passava
e eu não queria ser passado
- era infantil a vontade
de terno me eternizar
em teu prontuário
em lá
acabamos nosso dueto
um dó grave do piano fechou as cortinas
apagaram-se as luzes
Raul Albuquerque
10/09/2014
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