Li em algum lugar, que agora esqueço, que "antes, nós vislumbrávamos e planejávamos o futuro, hoje, nós tropeçamos nele, tal é a velocidade com a qual ele chega."
Fato é que nunca foi tão perceptível o passar "de-flash" do tempo. E, o que vigora agora, amanhã, é nada. Esta metamorfose tão rápida e constante que enlouqueceria o pobre Kafka.
Medos, conceitos, projetos e sonhos, tudo parece correr e transformar-se. Tentamos manter intactos, pelo menos, os pontos mais sentimentais e subjetivos.
O tempo passa, eis a verdade. O tempo passa. Nós não podemos fazer nada contra isso. Podemos fazer tudo a favor, se quisermos, usando melhor o nosso tempo. Podemos esquecer o que é supérfluo e passageiro, passando a investir no duradouro ou, melhor, no eterno. Se bem que não há muito espaço para o eterno no século XXI.
Já consolidamos a efemeridade da beleza, da riqueza e do prazer carnal. Será que estamos para consolidar a efemeridade da vida, ou melhor, do tempo?
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