"Não tenhas medo das palavras grandes, pois se referem a pequenas coisas.
Para o que é grande os nomes são pequenos: assim a vida e a morte, a paz e a guerra, a noite e o dia, a fé, o amor e o lar. Aprende a usar com grandeza as palavras pequenas. Verás como é difícil fazê-lo, mas conseguirás dizer o que quiseres dizer. Entretanto, quando não souberes o que dizer, use as palavras grandes, que geralmente servem para enganar os pequenos."
Quando li esta frase, pensei muito no modo como eu falo e/ou escrevo.
Pensei naquelas vezes em que usei palavras belíssimas com significados nulos.
Pensei nos advérbios que usei sem necessidade, aqueles "obviamente", "claramente, "de modo bem entendível".
Pensei muito no que ouço, no que ouço e acho incrível, mas não alcanço.
Conclui que usar belas palavras fica em segundo plano, quando se tem noção da importância que cada palavra tem independente de suas raízes etimológicas ou de sua recorrência na obra de algum escritor.
Como dizia a canção: "Palavras apenas... Palavras pequenas... Palavras ao vento."
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