No silêncio do meu quarto, diante do computador, sem olhares externos. Assim escrevi este poema. Espero que gostem da Questão da Verdade...
Deixe-me ir. Deixe-me seguir em frente.
Tudo me tenta a usar as sandálias da falsidade.
Tudo tenta me impedir de ser diferente.
Deixe-me ir, eu quero sentir doer a realidade.
Essa realidade em que tudo se sente.
Eu quero sentir. Nem que seja a dor da verdade.
Uma dor de verdade que não se mente.
Pois eu odeio estes sorrisos cheios de infelicidade.
Nunca me deixe armar o sorriso vazio.
Não deixe que eu me entregue à infelicidade,
Esquecendo o real sentido de tudo que se sentiu.
De tudo que fez a vida ser de verdade.
Se minha vida for uma mentira, deixe-me morrer.
Uma vida vazia realmente não me interessa.
Males necessários sempre irão me acometer.
Portanto, nem morte, nem vida, pedem pressa.
Para a vida, eu peço paz, amigos e felicidade.
Eu peço vida, amor e compreensão.
E tudo isso, necessariamente, de verdade.
Caso contrário, a morte será a melhor opção.
Sapatos? Eu prefiro os meus pés machucados!
Sorriso? Eu prefiro a expressão mais tensa!
Gritos de alegria? Eu prefiro os silêncios intocados!
Mentira confortável? Eu quero a verdade mais intensa!
A verdade impura e oclusa dos dias silenciados!
Diante do seu falso elogio, eu prefiro sua ofensa!
Deixe-me. Eu preciso da sua verdade.
Volte quando sua mentira se extinguir.
Eu preciso apenas da sua sinceridade.
Nada mais. Assim, poderemos seguir.
Raul Cézar de Albuquerque
12/02/2012
Assim, poderemos seguir,
ResponderExcluirSeu que é retundante, mas ficou tão, poético.
Veio-me a mente o "Você sabe o quanto o mundo é errado, quando ser certo passa a ser estranho e ilusitado."