Bem-Vindo ao Estação 018!


Seja bem-vindo ao "Estação 018"! Um blog pouco reticente, mesmo cheio destas reticências que compõem a existência. Que tenta ser poético, literário e revolucionário, mas acaba se rendendo à calmaria de alguns bons versos. Bem-vindo a uma faceta artística do caos... Embarque sem medo e com ânsia: "Estação 018, onde se fala da vida..."

domingo, 12 de fevereiro de 2012

A Questão da Verdade


No silêncio do meu quarto, diante do computador, sem olhares externos. Assim escrevi este poema. Espero que gostem da Questão da Verdade...

Deixe-me ir. Deixe-me seguir em frente.
Tudo me tenta a usar as sandálias da falsidade.
Tudo tenta me impedir de ser diferente.
Deixe-me ir, eu quero sentir doer a realidade.
Essa realidade em que tudo se sente.
Eu quero sentir. Nem que seja a dor da verdade.
Uma dor de verdade que não se mente.
Pois eu odeio estes sorrisos cheios de infelicidade.

Nunca me deixe armar o sorriso vazio.
Não deixe que eu me entregue à infelicidade,
Esquecendo o real sentido de tudo que se sentiu.
De tudo que fez a vida ser de verdade.

Se minha vida for uma mentira, deixe-me morrer.
Uma vida vazia realmente não me interessa.
Males necessários sempre irão me acometer.
Portanto, nem morte, nem vida, pedem pressa.

Para a vida, eu peço paz, amigos e felicidade.
Eu peço vida, amor e compreensão.
E tudo isso, necessariamente, de verdade.
Caso contrário, a morte será a melhor opção.

Sapatos? Eu prefiro os meus pés machucados!
Sorriso? Eu prefiro a expressão mais tensa!
Gritos de alegria? Eu prefiro os silêncios intocados!
Mentira confortável? Eu quero a verdade mais intensa!
A verdade impura e oclusa dos dias silenciados!
Diante do seu falso elogio, eu prefiro sua ofensa!

Deixe-me. Eu preciso da sua verdade.
Volte quando sua mentira se extinguir.
Eu preciso apenas da sua sinceridade.
Nada mais. Assim, poderemos seguir.

Raul Cézar de Albuquerque
12/02/2012

Um comentário:

  1. Assim, poderemos seguir,
    Seu que é retundante, mas ficou tão, poético.

    Veio-me a mente o "Você sabe o quanto o mundo é errado, quando ser certo passa a ser estranho e ilusitado."

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