Eu preciso desviar da pessoalidade nos meus poemas.
Isso é um fato indiscutível.
Mas,
entendam meu caso:
é no mistério que me alimento;
é na flor suicida que penso;
é no daqui a pouco que pode vir meu presente.
Eu tento fugir do assunto,
mas sempre me flagro
no pecado de confessar
os pecados que - ainda - não pequei.
Raul Albuquerque
27/04/2013
Mesmo não tentando, você transpassa. E é isso que faz o poema ser perfeito.
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