Eu preciso começar esse poema pedindo perdão a mim e a ti.
Ruíram as minhas lógicas e a minha resistência...
Yin-yang: era só uma desculpa para o teu Y, mas tornou-se nosso
Karma de estarmos sempre perto e longe.
Acabemos logo com isso, ou perto, ou longe (perto, por favor!).
Tentei enterrar aquilo que eu sentia...
Acontece que não se enterra o que está vivo.
Yin-yang: quando eu ia me afastando, me chamaste para perto.
Não reclamo, fazes-me bem.
Não entendo, fazes-me bem demais. Entende?
Amor? Para medi-lo pense nas galáxias sem nome.
Confesso que temo ao escrever tudo isso.
Acabo por perceber que te quero muito bem.
Voz tua que não ouço faz tempo...
Acalento-me nas lembranças...
Lembro-me dos corações antes dos sorvetes.
Confesso que tudo isso é meio ilógico,
Até digo que transbordo de não entender...
Não te peço nada, minha Linda, só te aviso:
Todo aquele enterro do meu amor era farsa.
Indo. Fui escrevendo. Findou o poema. Mas ainda há tanto para falar...
Raul Albuquerque
- sabes que a data pouco importa, mas...
25/abril/2013
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