Estava na casa de praia com uns primos, um deles era muito, mas muito viciado em videogame. A única coisa que mudava era o jogo, mas ele quase não piscava. Era muito vício! Nós tínhamos que insistir muito pra ele ir a praia conosco. Acabei escrevendo o poema...
Ele nasceu e cresceu.
Ele pôs a trabalhar pra sobreviver.
A um amor ele se deu.
E continuou a vida tentando se
manter.
Ele trabalhou mais um pouquinho
E alcançou uma vida de qualidade,
Pois em casa recebia carinho
E recebia dinheiro na cidade.
Ele teve os seus dois filhos amados
E acompanhou suas vidas
diligentemente.
Fez-lhes homens trabalhadores e
honrados.
Era seu sonho e era surpreendente.
Com todos seus sonhos realizados,
Percebeu que a ampulheta indicava o
fim,
Percebeu que seu tempo havia
passado,
Percebeu que a vida já não era
assim,
Assim tão agitada quanto ela havia
pensado,
Ele havia pensado na vida apenas do
“sim”.
Tudo estava ficando repetitivo,
resolveu se apagar.
Apenas decidiu desistir, e desistiu
de sua vida.
Na tela, apareceu a janela
perguntando se ele iria reiniciar.
E, obviamente, ele decidiu
reiniciar a partida.
[quem não
reiniciaria?]
Raul Cézar de Albuquerque
06/01/2012
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