Ladra. Tu roubaste-me de meu claustro.
Inoportuna, és sempre bem-vinda.
Roubaste a dor que me restava ainda
e tomaste o lugar do eterno astro.
Ladra. Tu roubas-me a confiança
sempre que me encontram teus oceânicos
e perdidos e loucos e tirânicos
olhos onde a Beleza descansa.
Teus olhos roubaram-me de mim,
levaram aquelas batidas soltas
que me faziam crer num amor sem fim.
Rouba-me agora o que sobrou.
Podes levar-me aonde fores louca.
Podes usar de tudo o que sou.
e perdidos e loucos e tirânicos
olhos onde a Beleza descansa.
Teus olhos roubaram-me de mim,
levaram aquelas batidas soltas
que me faziam crer num amor sem fim.
Rouba-me agora o que sobrou.
Podes levar-me aonde fores louca.
Podes usar de tudo o que sou.
Raul Cézar de Albuquerque
02/09/2012
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