Fernando Pessoa é, de longe, um gênio. Aos seus pseudoamantes, basta saber que ele é famoso pelos seus inéditos e superelaborados heterônimos. Mas, aos loucos que sonham em dissecar sua mente loucamente literária, Pessoa é o grande nome da literatura portuguesa (ao lado, é claro, de Camões). Usado um tema muito clichê - que tornaria qualquer poeta comum mais comum ainda -, a felicidade, Pessoa derrama sua poesia no papel...
Não
se acostume com o que não o faz feliz, revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Alague seu coração de esperanças, mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudades, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
(Felicidade, de Fernando Pessoa)
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