Bem-Vindo ao Estação 018!


Seja bem-vindo ao "Estação 018"! Um blog pouco reticente, mesmo cheio destas reticências que compõem a existência. Que tenta ser poético, literário e revolucionário, mas acaba se rendendo à calmaria de alguns bons versos. Bem-vindo a uma faceta artística do caos... Embarque sem medo e com ânsia: "Estação 018, onde se fala da vida..."

domingo, 27 de janeiro de 2013

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Eu me sinto perdido por não saber que me perdi em teu mundo.
Roto e impuro amor meu que ora desejas, ora temes, ora ignoras.
Yo no te comprendo, tal vez por eso me encante.
Kant e seu imperativo categórico não explicam.
Amor não se explica.

Tu me pedes que tome cuidado com tudo isso, mas
Algo me segura no campo nebuloso onde a cegueira é regra.
Yo no te comprendo, tal vez por eso te quiero.
Não tenha medo.
Não me peça o impossível.
Amo-te como quem jogou-se num abismo - sem volta.

Conte-me suas histórias.
Algo em mim se alegra quando falas.
Venha assim que possível.
Algo em mim se alegra quando te aproximas.
Linda - não te resume, mas se aproxima do que és em todos os planos.
Canta-me uma música tua - só tua.
Algo em mim se alegra quando existes.
Não me torture com pedidos crueis.
Tudo em mim respira aliviado quando sabe que permaneces aí.
Insuperável tom de absurdo. Quem imaginaria: dinamite no iceberg?

Raul Cézar de Albuquerque
27/01/2012

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