Tente não depender das pessoas.
Elas são máquinas falhas e inacabadas.
Quando possível proclame sua independência
e mantenha-se firme.
Mas há casos em que
depender de alguém é inevitável.
Nesses momentos, escolha bem.
Não deixe seus futuros sorrisos
em mãos incapazes de cuidá-los.
Não entregue a sua felicidade
assim tão facilmente, ela é frágil.
Não se engane com a força
e o barulho
das batidas do coração.
Decidir amar é assinar
um seguro de vida
- arriscado -,
é supor que alguém
sempre estará lá
quando você precisar
- o que nem sempre acontecerá.
Escolhe bem de quem dependerás.
Deve ser alguém que esteja disposto
a acordar no meio do sono
- para sonhar menos e viver mais -.
a abrir mão de uns sorrisos
próprios e compartilhá-los
em horas absurdas,
a matar uns vícios,
a bater na sua porta
e pedir um copo de felicidade,
a olhar para você e ver
o que encantou na época
dos devaneios patológicos da paixão.
Que, em tempos futuros,
o presente seja vivido
e o passado seja apenas uma
boa recordação risível
nos diários que escreveste
em segredo - e com vergonha -
nos céus que ficaram para trás.
Raul Cézar de Albuquerque
22/12/2012
-- Dedicado a Ana Claudia. (Feliz Aniversário!)
Nenhum comentário:
Postar um comentário