Quem é o homem, afinal? Pode ser esta uma das perguntas mais repetidas na filosofia, mas quem somos nós?
Só há consenso em uma consideração, Temos uma essência... e essência é aquilo que faz cada coisa ser o que é, é o que diferencia cada coisa das outras coisas.
Mas podemos definir o homem de várias formas em vários âmbitos por vários pontos de vista, vejamos alguns:
O Homem como um ser material: O Homem é um animal, e como animal, ele tem um corpo, e como um corpo, ele é matéria, e como matéria, ele está sujeito às mesmas leis que regem todas as matérias. O Homem é dotado de mobilidade e possibilidade de se aperfeiçoar até certo ponto.
O Homem como um ser racional: O Homem é capaz de conhecer, refletir, raciocinar, emitir juízos, criar culturas, analisar seu passado e de projetar seu futuro, mas não só isso, ele é capaz de conhecer e compreender a si mesmo.
O Homem como ser psíquico: O Homem é o único animal que se difere do grupo, que busca uma personalidade exclusiva, que busca afeto, compreensão, aceitação, auto-respeito e auto-estima.
O Homem como ser social: Todos os animais se juntam e se revoltam entre si, mas só o Homem compartilha fatos de sua existência, projeta realizações futuras e busca o bem comum.
O Homem como um ser político: O Homem busca o bem individual e coletivo e como consequência disso tenta governar com habilidade e gerir o futuro do seu grupo, é uma extensão do ser social.
O Homem como um ser livre: Todos os animais são guiados pelo instinto, o Homem também, mas ele é capaz de raciocinar, de questionar e de refazer seus conceitos, mudando e controlando suas ações.
O Homem como um ser ético: O Homem é o único ser que se encontra entre a realidade fatual (o que é) e a realidade ética (o que deve ser), sempre tentando fazer o que é em o que deveria ser.
O Homem como um ser estético: O Homem é o único ser que tem a capacidade de criar um modelo de belo e ser atraído por este modelo, ele pode criar, inventar e renovar o belo por meio da arte, que nada mais é do que sua forma única de entender o que o cerca.
O Homem como um ser finito: O Homem é o único ser que se compreende como um “ser-para-a-morte” e por isso nunca está satisfeito, sempre buscando seu modelo de perfeição (um ser perfectível) e sempre buscar melhorar-se no tom de completar-se (um ser inacabado).
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