
Nesse poema tentei me questionar de modo que só houveram perguntas no poema, perguntas essas que ainda me perseguem:
Incontáveis Vezes...
Repetitivas vezes, eu fiz coisas inexplicáveis,
Coisas que nem eu mesmo posso explicar,
Coisas incompreensíveis, atos reprováveis,
Tantas vezes que eu não consigo me lembrar.
Quantas vezes eu fechei os olhos sem dormir?
Quantas vezes eu sorri somente por educação?
Quantas vezes eu não esperei o que estava por vir?
Quantas vezes eu falei “sim”, no lugar de dizer “não”?
Quantas vezes eu me privei de coisas por exagero?
Quantas vezes eu fui rígido, insensato e intolerante?
Quantas vezes eu cometi erros por puro desespero?
Quantas vezes eu fui tolo com o que vinha adiante?
Quantas vezes eu chorei lendo textos eu escrevi?
Quantas vezes eu me flagrei olhando para trás?
Quantas vezes eu pensei em lugares que nunca vi?
Quantas e quantas vezes?... Eu nem lembro mais!
Raul Cézar de Albuquerque
19-20/12/2010
Eu tinha uma lembrança quanto ao primeiro estrofe, depois não me lembrei de ter visto nada parecido...
ResponderExcluirMas é um bom poema mesmo assim :)