"Para ser sincero, ser escritor é explicitar o desejo quase pecaminoso de ser Deus nem que por uma ou duas páginas." (C.P.)
E são tantos os que me fizeram fugir um pouco da realidade causticante - que é a vida. O escritor é - acima de tudo - um corajoso, que ousa expor-se através de seus personagens, sim, porque não há personagem que não seja uma face do escritor.
Escritores entendem que não há heróis nem vilões, ao menos, não separadamente - está tudo em nós. Sempre há um pouco de Capuleto num Montecchio.
Loucos. Entre o ser e o não ser, eis o escritor. O escritor é o pervertido que fica nu no palco, mas não tira a máscara.
Mais que um contador de histórias, o escritor é aquele que se põe como atravessador entre o real e o surreal, entre o ridículo e o sóbrio, entre a mocinha chorona e a leitora sonhadora.
"Escrever é fácil. Você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca as ideias." (Pablo Neruda, porque ele sabe o que fala)
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