Sinto que este poema ficou um pouco estranho... tentei dizer algo e não consegui chegar ao ponto-chave, mas o fim ficou legal... Sinceramente:
Sinceramente, eu não sei o porquê,
Mas percebo algo estranho
Nas regras que são criadas para viver,
Pois não trazem nenhum ganho.
Regras cheias de infantilidade
Para solucionar questões adultas.
Leis fora da realidade
Para auxiliar vidas maduras.
Regras que dificultam a felicidade.
Regras para se parecer feliz,
Para se acreditar em falsas verdades
Ou só pra justificar o que se diz.
Parece que não queremos,
Nem por um momento,
Ser felizes, mas sabemos
Que precisamos deste alento.
Isso! A felicidade é um alento!
Mas não o literal, é o alento da alma!
É o nosso respirar, é o alimento
Sem o qual não há calma.
Pois, enquanto não formos felizes,
Sempre haverá uma insatisfação.
Mesmo que venham auges e crises,
Persistirá esta inquietação.
Felicidade já é algo tão difícil de ver,
Às vezes ela não ocorre por um triz.
Então por que criar regras pra parecer,
Se você pode ser plenamente feliz?
Raul Cézar de Albuquerque
17/10/2011
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