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Seja bem-vindo ao "Estação 018"! Um blog pouco reticente, mesmo cheio destas reticências que compõem a existência. Que tenta ser poético, literário e revolucionário, mas acaba se rendendo à calmaria de alguns bons versos. Bem-vindo a uma faceta artística do caos... Embarque sem medo e com ânsia: "Estação 018, onde se fala da vida..."

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Pré-modernismo Brasileiro...

Os Retirantes, Cândido Portinari


Tempo de Vigência: 1902-1922


Nome: Porque é apenas um período de transição entre o fim do academicismo e a consolidação do modernismo, que ocorre na Semana de Arte Moderna de 1922 de São Paulo.

Início no Brasil: Em 1902, publicação de “Canaã” de Graça Aranha e “Os sertões” de Euclides da Cunha.

Contexto Político-Social: O Brasil acostumava-se com a ideia de república, esta dominada pelos militares passando a tomar os rumos da política do café-com-leite. Socialmente, os negros eram marginalizados, os imigrantes tomavam as cidades e as lavouras e ocorriam guerras (como a de Canudos) e revoltas (como a da Chibata).

Principais Escritores:

Lima Barreto: Negro e pobre, ele escreveu sobre e para as camadas populares, usando vocabulário simples, fina ironia e desleixo com relação à estética da prosa. Suas principais obras são “Recordações do escrivão Isaías Caminha” (1909) e “Triste fim de Policarpo Quaresma” (1915).

Euclides da Cunha: Jornalista, ele escreveu com rigor linguístico e vocabulário rebuscado, barroco e, por vezes, muito pomposo. Escreveu sob uma ótica determinista e cientificista com tons positivistas. Sua principal obra é “Os sertões” (1902).

Monteiro Lobato: Formado em Direito, Lobato trouxe o caipira para a literatura (mesmo que caricaturado) e revolucionou de forma notória a literatura infanto-juvenil no Brasil, tudo isso com linguagem acessível e tonalidades cômicas. Suas principais obras são “Urupês” (1918) e toda a série de livros acerca do Sítio do Pica-pau Amarelo.

Augusto dos Anjos: Culto e bem-instruído, trouxe à poesia temas como a morte e a doença, além de termos extremamente científicos, mas sem esquecer o rigor parnasiano. Sua principal obra é “Eu” (1912).

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