
Ele sempre tocava o sino pra quem quisesse ouvir.
E era uma pena que ninguém quisesse ouvir o som.
Por tristeza, por euforia, por ele simplesmente existir,
Por qualquer coisa, por algo ruim ou algo bom.
Mas, quando ele encontrou o amor,
Tocou o sino de uma forma diferente.
De repente, acabou aquele estupor
Que sempre se fazia presente.
O som ecoou pela vasta campina,
O som ecoou por todas as eras,
Invadindo almas com melodia fina
E com voracidade digna das feras.
O som que ecoou foi inesquecível,
Na vida de quem ouviu, foi tão terno,
Mas foi tão impactante, foi indefinível.
O som que ecoou foi único e eterno.
O som que ecoou foi o da descoberta,
Do sonhador, do puro e do suicida,
Do cronista, do leitor e do poeta,
Foi o simples som de uma nova vida
Raul Cézar de Albuquerque
10/09/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário