Mesmo que não seja possível nem provável.
Eu renuncio todos os mitos e achismos...
Desisto do que é facilmente alcançável.
Hoje, o “sim” independerá do “não”.
Desqualificarei o que é permitido.
Esquecerei as pieguices do coração.
Buscarei incessantemente o proibido.
Hoje, liberto-me das convenções.
Liberto-me do certo e do errado.
Desacorrento-me dos padrões.
Livro-me da corrente e do cadeado.
Hoje, fugirei das normas sociais.
Retomarei algo livre que há em mim.
Buscarei sempre um algo mais.
Direi mil “nãos” e algum “sim”.
A partir de hoje, o vento será meu parceiro...
Correrei com ele sobre uma paisagem.
Anelarei pelo efêmero e o passageiro.
Sendo mais um passageiro nessa viagem.
Raul Cezar de Albuquerque
09/08/2011

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