São coisas que não servem de nada,
São relacionamentos traumatizantes.
São mil frases descoordenadas,
São atos totalmente irrelevantes.
Argumento a quem chora,
Dinheiro a quem é muito louco,
Desdém a quem implora,
Amor a quem acha que é pouco.
Sono ao noctívago por prazer,
Religião pra quem se diz ateu,
Trabalho a quem não quer fazer,
Compaixão pra quem ama seu “eu”.
Inteligência ao acomodado,
Genialidade ao depressivo,
Sabedoria ao despreocupado,
Orgulho ao compassivo.
Livros ao que se sente satisfeito,
Música ao que esquece a audição,
Correção ao que se acha perfeito,
Ódio pra quem tem um coração.
São atos, sonhos e lamentos,
São sentimentos e mentalidades,
São eternidades e momentos,
São úteis inutilidades.
Raul Cézar de Albuquerque
09/03/2011
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